segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"Juntos pelo acaso": Acaso? Não, previsível.


O que fazer num domingo a tarde com duas amigas de infância? Assistir a uma comédia romântica! Sim, a pretensão era de assistir o novo filme do Arnaldo Jabor "A Suprema Felicidade", mas infelizmente os cinemas brasileiros e o público ainda não reconhecem o valor de um bom filme reflexivo, e só tinham duas sessões. Uma nós perdemos, e a outra era muito tarde.

Parando de justificar por que eu fui assistir ao filme, vou chegar logo no ponto. O filme "Juntos pelo acaso", do estreante diretor Greg Berlanti, é um legítimo blockbuster previsível, com boas doses de humor e romance. E qual o problema disso? Nenhum, eu até gostei do filme. A atriz Katherine Heigl (de Grey´s Anatomy) é um pouco seca na atuação, mas acaba sendo correta. Ela faz par com o ator Josh Duhamel, que tem um charme europeu e fica só nisso mesmo.

A história é simples, um casal que se detesta é obrigado a cuidar de um bebê depois que os pais da criança morrem em um acidente de carro. É drama, comédia e romance, mas tudo isso bem superficial.

Sem nenhuma culpa em dizer isso, a melhor coisa do filme é a pequena Sophie (que na verdade é interpretada por trigêmeas). Todos somos meios bobos com criança pequena né? Mas ela é a única que não cai no óbvio. O drama e o humor ficam por conta dela, deixemos para os adultos o romance do tipo "opostos se atraem" característico das férias cinematográficas.

2 comentários:

  1. Estou assim.. vamos dizer... boquiaberta. Concordo plenamente. Não poderia ter sido descrito de maneira diferente.

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  2. Que bom! Estávamos sintonizadas então.

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